29 de mai. de 2011

Flutuo.

Não parei para pensar, o fluxo dos meus pensamentos andam em desalinho, descaminhos, rios turvos, águas barrentas. O caso é que o acaso casou de vez com meus dias. Causando rebuliço e soluços demasiados em mim. Está fazendo morada, armando a barraca, plantando um jardim, cuidando da roseira. Semeando acasos? Se me ando a desandar os andares, aos saltos, encontro as verdades diárias. Os dias invadem-me, as horas procuram poros, adentram, o tempo transita por fora e pro dentro. Flutuo.
Se acaso eu me perder, procuro a luz de um farol mais próximo, e vou. Produzo meus próprios instantes de agora, por hora. Então assim busco um diálogo comigo mesma, em salas, casas, ruas, praças, bares, praias, no mar. Ainda penso no que poderia pensar.









Flutuo.

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