Que não me falte estrelas no céu,
nem estradas na terra.
Que a Estrela Guia me oriente e me alumie,
Que o tempo, ao digerir os dias
faça o Sol colorir o mundo no amanhecer.
Que o vento, mensageiro-menino
me traga notícias do mundo ainda desconhecido.
Meu coração se dirpersa na paisagem
ganha campos, mares, ares
das paragens, nas passagens das horas.
Eu sou minha própria aventura.
22 de nov. de 2009
1 de nov. de 2009
Um lugar desconhecido torna-se conhecido quando nos identificamos com algo: o cheiro, o som, as cores e formas. O sorriso das pessoas me lembram passado, assim como o que elas ecoam. Mas tudo se reinventa a partir do momento em que o passado se transfigura em imagem cristalizada e o presente se manifesta com o brilho do novo, do agora.
Eu estou no exato lugar, onde a um tempo atrás tudo tinha outras cores, outros sons, outras formas e se encaixavam da maneira que eu conseguia viver e interpretar o que estava vivendo, agora, o agora não. Uma música suave, leve, que remete à silêncio, tudo o que está a minha volta, reviravolta. Dentro abrem-se flores de lótus, e escuto Piazzolla...
Retorno.
Retorno.
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