13 de mar. de 2007

Ao dia.


O dia estava mais claro que o habitual, abrira bem as cortinas de todas as janelas da casa, para contemplar o céu. Identificou-se com as nuvens que se abraçavam, aos poucos pouquinhos. Vez ou outra ouvia um pássaro cantar a canção do dia, que ninguém mais escuta.
"Eles preferem Beatles", pensou.
Mas lá estava ela e aquele céu imenso, quis então saber voar e conquistar cada milímetro de espaço que o azul infinito oferecia. Então teve um breve sentimento que suas estórias sempre são sobre nada. Nada. E ela se sentia branca, não como o dia, mas um branco vazio, meio brilhoso e pastoso. Um branco pastoso. Quis correr e se misturar com as cores do dia, com o azul do céu, mas descobriu-se estática, os pés pesados e presos no branco pastoso.
Peso, preso, pastoso.
Na ordem desordenada de seus pensamentos.

2 comentários:

Jéssica Gabrielle L. disse...

eu sempre me sinto bem aqui.
já disse?
repito.

Anônimo disse...

Bom...eu jah nao sou mais o mesmo...o mesmo agora jah nao sou mais...mas posso lembrar...de que nao sou mais...O mesmo agora!!!....O mesmo...
AGoRA!!!
Jah nao sou mais...
(...)
jluis_artedoida.